Flutuo. Leio e releio e só me sobram película, miado, fé, trovão por trás de mansidão.
Se persisto, não é por mim.
E me vem a desistência, morro por dentro; a leveza do nada me envolve macio. Dissuadir-me-á ninguém, mas já não sou senhora de mim mesma. Nem estrangeira de mim mesma. Sou um grão de sal no mar do céu. Mas nada está em calma; o tempo não cura, o beijo não dura, minha alma não tem a mesma idade que a idade do céu.
Si fudê!
ResponderExcluirDesculpe-me a retórica clássica. Foi o que pensei depois de ler o texto.
ResponderExcluirUsando uma retórica amiga sua: Vá tomar no cu!
ResponderExcluirA histórinha dos números, confesso, me desinteressou um pouco. Mas esse seu post está sublime. Palavrinha cara ao meu vocabulário, que já não a tem em profusão...
Guys,
ResponderExcluirObrigada.
A historinha dos números, confesso também, me desinteressou um pouco. Já enxergo nela os clichês que tentei evitar e a monotonia que significa morte.
Quanto ao "sublime", obviamente não criei sozinha, como a maioria das coisas que interessam a vocês neste blog. Minha criatividade se esvai lentamente... Em pouco tempo terei nada, como o branco que a gente vê, em certo ponto da vida, quando nos perguntam sobre o futuro.
Me desculpem. Ces't la fucking vie.