Passei o jantar encarando, à meia luz, à luz de velas, o bilhete. Nada me havia agradado mais — nem torturado...
Não sabia dizer se a ausência de seu rosto, a princípio, foi algo bom — já sentia falta de seus olhos, ainda que nunca tivesse posto sobre eles os meus. Sabia apenas que não me importava o rosto; importava que eu continuasse a receber suas pequeninas mensagens em papel vetusto em sublime caligrafia, fazendo, assim, de borras de café, cinzas e crepúsculos nossa atmosfera. E continuei.
Passei o jantar encarando, à meia luz, à luz de velas, o bilhete. Nada me havia agradado mais...
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