terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não acendi a luz ao entrar. Tateei as paredes e as cortinas, imaginei o chaveiro onde se poderia ver um amigo de Deus e vi a luz alheia tentando invadir minha casa sem sucesso; não toquei em nada acidentalmente. No escuro fiquei. Talvez achasse que, assim, fosse mais provável que ouvisse tua voz ou teu cheiro voltasse à mim.

Ouvi pouco, senti insuficiência. Mas tenho paciência.

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