sábado, 31 de dezembro de 2011

ano velho

As coisas são contínuas. Pra mim.
Pra mim, a solene e cruel espontaneidade do calor e água é contínua;
não possui marcos, talvez picos e, às vezes, marcas.
Marcas de tirania ou histeria ou saudade ou de mobília velha
ou de diacronia.
Bem, não só da velha.

Sem estrondos. Prefiro esperar pela primavera...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

E ao longo do tempo, o ódio e a descrença vão criando raízes.
E os cacos pré-históricos e feridas originais — permanentes.
E a questão filosófica.

E o rechaço e o desprezo.
E o sarcasmo e a indiferença.
E a verdadeira e única questão filosófica.

Aos diabos, eu!