domingo, 7 de agosto de 2011

de temps à autre...

 Passei a odiar os dias de folga, quando o vento não era tanto quanto necessário para me secar o rosto nem o ócio saudável o bastante para me entreter.
 Ainda vejo, todos os dias, seus pertences, uma pilha que chega quase ao peitoril, e me pergunto por que razão ele não haveria de vir buscá-los de uma vez. O oco que tomaria o lugar do maldito montão casaria perfeitamente do silêncio que tomou o lugar de sua voz.
 Saudosa estou das vezes em 1923.

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