Balão e agulha.
Pensar me dá náuseas.
sábado, 20 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
presságio
Posterior à palavra não dita,
à protelação receosa,
maldita garganta fechada;
Quando, sob a falta de luz
na interseção da imagem ilícita da carne trêmula e túrgida
em plena ausência de nossos falsos halos sagrados,
a vista umedece,
Os trilhos guinchando, vibrando, a pressão sobe.
A ventania, o trem que está por vir,
anunciados estão — ainda que nada se veja.
à protelação receosa,
maldita garganta fechada;
a pressão cai.
Quando, sob a falta de luz
na interseção da imagem ilícita da carne trêmula e túrgida
em plena ausência de nossos falsos halos sagrados,
a vista umedece,
a pressão cai.
Os trilhos guinchando, vibrando, a pressão sobe.
A ventania, o trem que está por vir,
anunciados estão — ainda que nada se veja.
E a pressão cai.
domingo, 7 de agosto de 2011
de temps à autre...
Passei a odiar os dias de folga, quando o vento não era tanto quanto necessário para me secar o rosto nem o ócio saudável o bastante para me entreter.
Ainda vejo, todos os dias, seus pertences, uma pilha que chega quase ao peitoril, e me pergunto por que razão ele não haveria de vir buscá-los de uma vez. O oco que tomaria o lugar do maldito montão casaria perfeitamente do silêncio que tomou o lugar de sua voz.
Saudosa estou das vezes em 1923.
Ainda vejo, todos os dias, seus pertences, uma pilha que chega quase ao peitoril, e me pergunto por que razão ele não haveria de vir buscá-los de uma vez. O oco que tomaria o lugar do maldito montão casaria perfeitamente do silêncio que tomou o lugar de sua voz.
Saudosa estou das vezes em 1923.
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