segunda-feira, 21 de abril de 2014
A morte agora vem em silêncio. Faz visitas mais longas, em silêncio. E me acaricia em silêncio, tão delicadamente que, a princípio, passa despercebida e, ao final, já não é mais visita. Me oferece, em silêncio, colo, e me permite observar o póstumo. Sem pressa. Não diz meu nome. Suspira em silêncio.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
apareço, pois me sinto sozinha.
ResponderExcluirvocê me acolhe quase sem perceber.
fico.
mas não me permito dizer uma palavra.
hoje seremos só nós três. eu, você e o silêncio.