Quando diz "só um segundo" antes de lançar-se e, momentos depois, despeja-se, lânguida, sobre seu peito e então retorna: "O que você ia dizer?".
Quando tenta evitar um sorriso quando o ouve fazer-lhe um comentário elogioso.
Quando seu rosto denota claramente seu despedaçar-se e a neve permanece caindo, indiferente, em torno dela.
Quando sua expressão torna-se dura e nota-se seus pensamentos quase audíveis de auto-penalização, e dá meia volta.
Quando ela desaparece.
Há sempre um rastro seu. Sempre.
E vou ganhando platonices.
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