sábado, 25 de fevereiro de 2012
só
No despertar, um amargor — o gosto da ressaca de vida.
E corre-se. Concreto sôfrego e guincho eterno, mais a inércia.
O tempo pinga, distrai-se com os outros transeuntes;
Os viajores vão adocicando — com pseudo-açúcar — as horas inúteis.
Anoitece, e, longe deles, de todos, vem com o acre a gravidade.
E anda-se rente ao chão, sem mesa, nem bar, nem riff, nem corda, nem pele, nem beijo.
E corre-se. Concreto sôfrego e guincho eterno, mais a inércia.
O tempo pinga, distrai-se com os outros transeuntes;
Os viajores vão adocicando — com pseudo-açúcar — as horas inúteis.
Anoitece, e, longe deles, de todos, vem com o acre a gravidade.
E anda-se rente ao chão, sem mesa, nem bar, nem riff, nem corda, nem pele, nem beijo.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
i like purple better now.
There's this nice milk sugar hater guy, he now calls me Wonderkid. Because of drunk conversations and things like this:
Red stuff — hot stuff. Like just fresh out of the oven. New stuff. New things and new people look red.
And Blue stuff — reminiscent, borrowed stuff. Like Placebo. Old and valuable things and people look blue.
And Purple — red and blue stuff, blended stuff, past and future. All mixed in and out. Peace and caos.
I'm now dazzled.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Effect:
I want love to
Roll me over slowly
Stick a knife inside me,
And twist it all around.
I want love to
Grab my fingers gently
Slam them in a doorway
Put my face into the ground
I want love to
Murder my own mother
And take her off to somewhere
Like hell or up above.
I want love to
Change my friends to enemies,
Change my friends to enemies
And show me how it's all my fault.
I wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
I wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
Yeah i wont let love disrupt, corrupt, or interrupt me anymore.
I want love to
Walk right up and bite me
Grab ahold of me and fight me
Leave me dying on the ground.
And i want love to
Split my mouth wide open and
Cover up my ears,
And never let me hear a sound.
I want love to,
Forget that you offended me
Or how you have defended me,
When everybody tore me down.
Yeah i want love to
Change my friends to enemies,
Change my friends to enemies
And show me how it's all my fault.
Yeah i wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
I wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
I wont let love disrupt, corrupt, or interrupt me anymore.
I want love to
Roll me over slowly
Stick a knife inside me,
And twist it all around.
I want love to
Grab my fingers gently
Slam them in a doorway
Put my face into the ground
I want love to
Murder my own mother
And take her off to somewhere
Like hell or up above.
I want love to
Change my friends to enemies,
Change my friends to enemies
And show me how it's all my fault.
I wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
I wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
Yeah i wont let love disrupt, corrupt, or interrupt me anymore.
I want love to
Walk right up and bite me
Grab ahold of me and fight me
Leave me dying on the ground.
And i want love to
Split my mouth wide open and
Cover up my ears,
And never let me hear a sound.
I want love to,
Forget that you offended me
Or how you have defended me,
When everybody tore me down.
Yeah i want love to
Change my friends to enemies,
Change my friends to enemies
And show me how it's all my fault.
Yeah i wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
I wont let love disrupt, corrupt or interrupt me
I wont let love disrupt, corrupt, or interrupt me anymore.
Love Interruption, Jack White
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock?n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock?n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim
O Quereres, Caetano Veloso
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